segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Advogado de Jefferson diz no STF que Lula é 'mandante' do mensalão

Fabiano Costa, Mariana Oliveira e Nathalia Passarinho, no G1

O advogado Luiz Francisco Corrêa Barbosa, defensor do presidente do PTB, o ex-deputado Roberto Jefferson, disse nesta segunda-feira (13) no Supremo Tribunal Federal, durante o oitavo dia do julgamento do processo do mensalão, que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva “ordenou” o esquema de compra de votos no Congresso.

Jefferson é o delator do esquema do mensalão. Na época, em 2005, também era presidente do PTB. Foi acusado pelo Ministério Público Federal de receber R$ 4,54 milhões do chamado "valerioduto" [suposto esquema operado por Marcos Valério para abastecer o mensalão] a fim de votar a favor do governo no Congresso como parte de um acordo de R$ 20 milhões entre o PT e seu partido. Foi cassado pela Câmara em 2005.

Segundo o defensor, Lula é "mandante" do esquema. A tese contraria afirmações anteriores do próprio Jefferson, segundo as quais o ex-presidente é "inocente".
"O meu cliente aqui acusado tem dito e reiterado aos quatro ventos o que já dissera, que o presidente não sabia. Não há contradição. Ele tem de falar sobre aquilo que viu. Já eu tenho de iluminar o caso", declarou o advogado.

Para Luiz Francisco Corrêa Barbosa, o ex- presidente não é "um pateta"  para que, na ocasião, não tivesse conhecimento sobre o que ocorria no governo. O advogado cobrou do procurador-geral da República a não-inclusão de Lula na denúncia.

“Disse o [PGR] que, entre as quatro paredes de um palácio presidencial, estariam sendo celebradas tenebrosas transações. [...] É claro que Vossa Excelência [procurador-geral] não poderia afirmar que o presidente fosse um pateta. Que sob suas barbas isto estivesse acontecendo e ele não sabia de nada. O presidente é safo. Não só é safo como também é doutor honoris causa em algumas universidades. Mas é um pateta? É claro que não. Não só sabia como ordenou o desencadeamento de tudo isso. Sim, ele ordenou. Aqueles ministros eram apenas executivos dele. Recebida a denúncia, o PGR deixou o patrão de fora. Por que fez isso? Vossa excelência é que tem de informar”, disse o advogado, que falou por 40 minutos em defesa do cliente.

Procurada pelo G1, a assessoria do Instituto Lula informou que o ex-presidente não assistiu ao julgamento e não se manifestará sobre assunto. Logo após as denúncias, em agosto de 2005, Lula fez pronunciamento em rede nacional, no qual se disse "traído". No começo de 2006, em entrevista, disse que o epísódio foi uma "facada nas costas".

Em outro momento da sustentação oral, o advogado de Jefferson voltou a questionar a ausência de Lula entre os réus do mensalão.

“Como procurei demonstrar na evolução dos fatos, este tribunal recebeu a denúncia de que três ministros de estado, auxiliares do presidente, estariam pagando parlamentares para aprovar projetos de interesse desse mesmo presidente, mas o presidente ficou fora.”

Segundo o advogado, “pela prova produzida [pelo Ministério Público Federal], vai gerar um festival de absolvições. O mandante está fora”. Aqui

Comento
José Dirceu ministro da Casa Civil do governo Lula, foi acusado pela (PGR), Procuradoria Geral da Republica de ser o chefe da quadrilha do mensalão. Dirceu era o homem forte do governo, era o homem mais proximo de Lula em seu governo..

Se Dirceu foi acusado pela PGR de ser o chefe da quadrilha, Lula seria o "presidente" de honra da quadrilha?

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Qual foi o critério usado para as denúncias do mensalão?

"Era para ser a denúncia do Ali Bbabá e os 40 ladrões. Na medida que eu vejo 100 pessoas com a mesma conduta que não foram denunciadas e o Antônio Lamas foi, eu me questiono, qual foi o critério para ele ser denunciado? Foi o sobrenome? (...) Por que o senhor Luiz Inácio Lula da Silva não foi denunciado? (...) E eu só trouxe isso porque, nesse país, o pau só quebra nas costas do pequeno. O cacete só rola nas costas do humilde" (Délio Silva, advogado de Antônio Lamas, hoje no STF)

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Tebaldi ganha apoio do Dr Xuxo e do irmão Carlos Vieira


Na TV a banheira em que Kennedy Nunes tomava banho

Blog Paulo Alceu

O primeiro programa do candidato do PSD, Kennedy Nunes, que tenta chegar a prefeitura de Joinville, é na casa da mãe dele onde ela mostrará o menino que queria ser político e sonhava em ser senador. Sonho que pelo visto continua, sem antes, passar pela prefeitura da cidade. Tem um momento em que a mãe do parlamentar mostra a banheira onde ele tomava banho e falava de política. Outra historia é de um encontro dele com o senador Ulisses Guimarães junto com Luiz Henrique da Silveira. Pois então, tudo isso, será apresentado a partir do dia 22 de agosto.
Aqui

terça-feira, 7 de agosto de 2012

PMDB de Udo Dohler pagou R$ 9.500 pelo apoio do PSDC, diz presidente da sigla

No Portal AN

Presidente da sigla explica por que deixou de apoiar o PT para fechar com o PMDB em Joinville. Partidos negam.

As negociações para o apoio do PSDC na eleição de Joinville teriam envolvido dinheiro. A articulação foi admitida, ontem, pelo presidente do partido em Joinville, Osvaldo Henrique Darú. Candidato a vereador, Darú conta que recebeu R$ 2 mil em dinheiro do PT para apoiar o projeto de reeleição de Carlito Merss (PT). A negociação previa mais R$ 7,5 mil e cargos na Prefeitura, o que não se concretizou. Insatisfeito com a quebra do acordo, acabou trocando de lado e fechando acordo com o PMDB.

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Darú afirmou à reportagem que o acordo com o PT começou a ser costurado no dia 23 de março em uma reunião com integrantes do governo. “Fizemos um acordo. Eu precisava abrir meu comitê. Tinha que juntar o meu pessoal. Precisava de dinheiro e na ocasião falei que tinha seis pessoas que preciso colocar para trabalhar na Prefeitura”, revelou Darú, que já foi vereador e hoje comanda um partido que conta com quatro segundos no horário eleitoral e 108 filiados em Joinville. No plano nacional, o PSDC apoia Dilma Rousseff (PT).

Darú disse que até o final da campanha iria receber o total de R$ 9,5 mil do PT pelo apoio dado. “R$ 2 mil no começo, mais R$ 2,5 mil depois de algum espaço, mais R$ 2,5 mil depois, e, pra fechar, mais R$ 2,5 mil. Isso dá R$ 9,5 mil”, confirmou.

Segundo Darú, depois de março, só R$ 2 mil chegaram em suas mãos. Além do dinheiro, o acordo incluía material de campanha, pagamento do aluguel do comitê do PSDC e a contratação de cabos eleitorais.

Irritado, dois dias antes do prazo final para anunciar as coligações para a eleição majoritária, Darú disse ter aberto negociações com o PMDB. Em troca do acordo, o PMDB teria oferecido a mesma quantia que o PT. “Foi a mesma proposta”, disse Darú.

Além dos R$ 9,5 mil, o PMDB teria se comprometido com o pagamento do aluguel do comitê e um kit com santinhos e placas. Por causa desse acordo, Darú resolveu devolver o dinheiro que havia recebido do PT e marcou uma reunião no dia 29 de junho, véspera do prazo das convenções, para devolver os R$ 2 mil.

No mesmo dia, à tarde, o PSDC se apresentou como mais um apoio para a campanha de Udo Döhler (PMDB).

Os presidentes do PT de Joinville, Írio Côrrea, e do PMDB, Cleonir Branco, negam qualquer envolvimento de dinheiro em troca de apoio do PSDC.

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

De olho neles

Para facilitar a vida dos eleitores que gostam de acompanhar os candidatos em suas redes sociais e sites oficiais de campanha, o blog está disponibilizando tudo em um só link. Site, Jingle de campanha, Twitter e facebook dos 5 candidatos a prefeito de Joinville

Marco Tebaldi 
: 45
Slogan: Somos Todos Joinville
Coligação: PSDB-PPS-DEM-PV-PMN-PSL-PTN-PRP-PTC
Site: http://www.tebaldi45.com.br/
Jingle: ouça
Twitter: @mtebaldi
Facebook: face

Kennedy Nunes 
N°: 55
Slogan: Pra Frente Joinville
Coligação: PSD e PSB
Site: http://kennedy55.com.br/
Jingle: (Não foi encontrado link)
Twitter: @Kennedynunes55
Facebook: face

Udo Dolher 
N°: 15
Slogan: Joinville de Novo Melhor
Coligação: PMDB, PDT, PTB, PSC, PRTB, PSDC
Site: http://www.udo15.com.br/
Jingle: ouça
Twitter: @UdoDohler
Facebook: face

Leonel Camasão
N°: 50
Slogan: Diferente de Verdade
Coligação: PSOL
Site: http://www.leonel50.com.br
Jingle: (Aida está sendo preparado)
Twitter: @leonelcamasao50
Facebook: face 

Carlito Merss
N°: 13
Slogan: Joinville melhor para todos
Coligação: PT-PP-PR-PRB-PHS-PCdoB-PTdoB
Site: (Não encontrado)
Jingle: ouça
Twitter: (Não tem)
Facebook: (Não tem)

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Veja a evolução do patrimônio dos vereadores de Joinville

Do Portal AN

Dos 18 vereadores que tentam a reeleição à Câmara de Joinville, oito mais do que dobraram seus patrimônios nos últimos quatro anos. Outros dois que não tinham bens declarados em 2008 também tiveram elevações. Enquanto isso, três parlamentares declararam menos bens do que nas últimas eleições.

As declarações em 2008 e 2012

João Rinaldi (PT) foi quem teve a maior evolução de patrimônio, com 928%, seguido de Patrício Destro (PSD), com 581,69%. Já quem declarou mais bens foi Zilnete Nunes (PSD), com R$ 1,5 milhão. Somado, o patrimônio de quem vai tentar um novo mandato chega a R$ 6,2 milhões. “A Notícia” levou em conta a declaração feita pelos parlamentares ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE-SC).

Com patrimônio de R$ 35 mil em 2008, segundo o TRE-SC, João Rinaldi (PT) declara R$ 359,8 mil neste ano. Mas segundo o candidato, esse crescimento de patrimônio se deve a um erro do TRE-SC, responsável pelo registro dos candidatos.

Rinaldi argumenta que seu patrimônio há quatro anos era de cerca de R$ 170 mil. Naquela época, segundo ele, foi pedido ao TRE para que mudasse sua declaração – fato que não ocorreu.

— Tenho as declarações de imposto de renda. O erro foi deles —, alega.

Na declaração de 2011, o vereador apresenta uma casa, um carro, participação na empresa da mulher e poupança.

Há quatro anos, Patrício, o segundo em evolução de patrimônio, com 581%, tinha um consórcio em andamento e o restante separado por contas que somavam R$ 21 mil. Hoje, ele tem um carro e aumentou o valor guardado, além de ter um título de capitalização.

— Aumentei meu patrimônio, mas não terminei de pagar essas coisas —, fala.

O maior patrimônio declarado foi o de Zilnete Nunes (PSD). A vereadora, que tinha registrado R$ 586,9 mil em 2008, agora declarou R$ 1,56 milhão em imóveis. O segundo maior patrimônio é o de Jucélio Girardi (PMDB), que declarou R$ 700 mil, distribuídos em quatro imóveis e dois terrenos.

Vereadora Zilnete Nunes tem registro de candidatura negado pela Justiça Eleitoral


Portal AN

A vereadora Zilnete Nunes (PSD) teve seu registro de candidatura negado pela Justiça Eleitoral. O indeferimento ocorreu pela falta de quitação eleitoral por parte de Zilnete. Ela não votou no segundo turno para a eleição presidencial em 2010 e, com isso, deveria pagar multa.

Mas, segundo a decisão do juiz eleitoral Hildemar Meneguzzi de Carvalho, faltou o pagamento da multa por não comparecer às urnas. A vereadora vai recorrer da decisão na Justiça Eleitoral.

Segundo Marcos Schettert, advogado do PSD e que cuida do caso de Zilnete Nunes, a vereadora tem o comprovante de pagamento da multa eleitoral e houve um erro do cartório ao não processar a informação. Por isso, o advogado acredita que o caso será revertido rapidamente.

Em outubro de 2010, Zilnete fez uma viagem aos EUA na época das eleições. Depois, ela pagou a multa de R$ 3,50 na Justiça Eleitoral de Joinville.

— Ela estava em viagem. Não votou. Mas depois regularizou sua situação. Vamos modificar essa decisão. Tenho certeza que ela concorrerá sem problemas —, disse.

Procurada pela reportagem no celular, a vereadora Zilnete Nunes (PSD) não atendeu às ligações.

Joinville já tem 15 casos de candidaturas com problemas no registro. Do total, três nomes tiveram seus registros cancelados pelo partido, enquanto um renunciou. Outros 11 tiveram seu registro indeferido.

Todos esses podem recorrer e os que tiveram a candidatura cancelada ainda podem ser substituídos por outros. Da lista, o partido que tem mais candidatos com problemas é o PSB, com três, seguido do PTN com dois.

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

O poder de devastação do mensalão

Lauro Jardim, no Radar Online

O julgamento do mensalão ainda nem começou, mas já tem muito parlamentar impressionado com a repercussão do caso nos estados.

Segundo um graúdo líder governista, os dois dias de retrospectiva do caso no Jornal Nacional já serviram para dar uma prova do poder de devastação que o julgamento no STF poderá causar em algumas campanhas petistas:

– O azar do PT é que o mensalão virou agora as olimpíadas da imprensa.

terça-feira, 31 de julho de 2012

Uma viagem pelo escândalo do mensalão

Do Blog Augusto Nunes

Com a proximidade do julgamento do maior escândalo político da história brasileira, o Implicante relembra detalhes da trama que começou a ser revelada depois que a revista VEJA publicou imagens de um funcionário dos Correios recebendo propina em nome do PTB. Com as denúncias, e percebendo que não receberia apoio da base que integrava, o presidente do partido, Roberto Jefferson, partiu para o ataque, e começou a contar detalhes sobre um suposto esquema de compra de votos, o “mensalão”.

No documentário de 6 minutos, além de relembrar episódios que se tornaram clássicos na crônica política nacional, o Implicante apresenta detalhes importantes esquecidos na história, e que são fundamentais para entender o teor das principais denúncias.


O Jornal Nacional também fez um resumo do caso.
A primeira reportagem foi ao ar na edição de segunda feira (30). Aqui e a segunda na edição de terça (31). Aqui.

Luciana Genro tem candidatura barrada em Porto Alegre


Do Jornal Floripa

A ex-deputada federal Luciana Genro (PSOL) teve sua candidatura à Câmara dos Vereadores de Porto Alegre barrada pela Justiça Eleitoral.

Ela é filha do governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro (PT), e, segundo a legislação, não pode concorrer no mesmo território em que o pai governa.

Luciana, 41, ainda pode recorrer ao Tribunal Regional Eleitoral e está liberada para fazer campanha enquanto o recurso não for julgado.

A ex-deputada argumenta que a lei permite que parentes de prefeito, do governador ou do presidente se candidatem desde que estejam concorrendo à reeleição.

E defende que seu caso se assemelha a uma reeleição, já que foi deputada estadual por dois mandatos e deputada federal por outras duas legislaturas.

Ela não se reelegeu no Congresso em 2010 devido ao baixo coeficiente eleitoral de seu partido. Neste mês, a Justiça Eleitoral chegou a proibir a candidata de fazer campanha, o que foi revertido em segunda instância.